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Elastografia substitui biópsia em avaliação da fibrose de fígado

Doenças hepáticas crônicas são muito comuns. Elas podem ocorrer tanto por infecção com o vírus das hepatites B e C, quanto por doenças do mundo moderno, como alcoolismo, obesidade, diabetes e hipertrigliceridemia. Atualmente, algumas tecnologias permitem que a avaliação de pacientes com doenças hepáticas crônicas seja feita de forma simples e com custo não muito alto – como é o caso da elastografia transiente (TE), Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI), e mais recentemente a elastografia Shear Wave.

Até 2003, a avaliação do grau de fibrose do fígado era feita somente por biópsia e marcadores séricos. A biópsia hepática é um procedimento invasivo, que requer internação e sedação. Ela é considerada uma cirurgia de pequeno porte, feita em ambiente hospitalar. Sendo uma cirurgia, apresenta riscos, podendo ocorrer punção do pulmão ou da vesícula, sangramento, dor e infecção. Apesar de as complicações serem raras, mesmo em condições normais os pacientes sentem desconforto, demonstrando resistência em realizar o procedimento.

Além disso, a biópsia hepática requer cuidados na recuperação. É necessário comprimir o local do procedimento entre uma e duas horas, não é permitido dirigir por conta da sedação utilizada, e deve ser feito repouso por oito a 12 horas. Na semana seguinte ainda deve ser evitada sobrecarga física.

Por que a elastografia Shear Wave é uma boa alternativa?

A elastografia Shear Wave da Toshiba é uma ferramenta altamente confiável para o escaneamento de rotina do dia-a-dia. As ondas de cisalhamento são geradas dentro do corpo humano por meio de uma explosão ultrassônica. Dependendo da rigidez do tecido, as ondas de cisalhamento se propagam em diferentes velocidades – geralmente muito devagar através do corpo humano. Sua propagação pode ser seguida e visualizada usando técnicas convencionais de imagem por ultrassom. A velocidade de propagação das ondas de cisalhamento está diretamente correlacionada à rigidez do tecido.

A ultrassonografia com elastografia Shear Wave se apresenta como uma boa alternativa à biópsia hepática para avaliação inicial e seguimento da progressão ou regressão da fibrose hepática de várias doenças do fígado. Como a elastografia Shear Wave é um método não invasivo, tem a grande vantagem de ser indolor, o que promove uma maior adesão do paciente ao diagnóstico e acompanhamento.

De acordo com o relatório de recomendação Elastografia hepática ultrassônica no diagnóstico da fibrose hepática, da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), as evidências científicas encontradas na literatura mostram que a elastografia hepática ultrassônica, tanto com a tecnologia transiente ou por meio da tecnologia ARFI com onda de cisalhamento (Shear Wave), indicam que os valores de sensibilidade e especificidade do exame se elevam proporcionalmente ao grau de evolução da fibrose. Os valores apresentados indicam que a elastografia hepática ultrassônica é uma alternativa segura e efetiva e pode ser uma ferramenta extremamente útil para a triagem e acompanhamento da fibrose hepática em pacientes portadores de patologias do fígado, evitando inúmeras biópsias desnecessárias.

A elastografia é muito acessível quando comparada à biópsia. O documento ainda destaca que a economia gerada ao sistema de saúde não é o único benefício, uma vez que evitar biópsias desnecessárias é um ganho em qualidade de vida para os pacientes. Com a elastografia Shear Wave eles passarão a contar com um exame indolor e sem riscos de complicações que um procedimento invasivo representa.

Confira alguns materiais da Toshiba sobre elastografia Shear Wave (em inglês):

Toshiba best practice recommendations for Liver Shear Wave Elastography

Approaches to Liver Tumors

Approaches to the Diagnosis of Liver Fibrosis

Você tem alguma dúvida relacionada à elastografia Shear Wave? Compartilhe conosco nos comentários.   

2 comentários em “Elastografia substitui biópsia em avaliação da fibrose de fígado”

  1. Celso Miguel Rostom

    Temos em nossa clínica um Aplio 300 com elastografia. Vocês poderiam me dar algumas referências de trabalhos publicados sobre velocidades para elastografia hepática -para este aparelho – para avaliação de fibrose hepática?
    Obrigado.
    Dr.Celso Miguel Rostom
    Taubate SP

    1. Boa tarde Dr. Celso! Pedimos desculpas pelo atraso na resposta.
      Encaminhamos um e-mail para o senhor com uma documentação detalhada sobre o Share Wave. A documentação é da linha i-Series, mas poderá lhe tirar algumas dúvidas.

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