radiologia pediatrica

Como o SMI pode auxiliar nos desafios da radiologia pediátrica

A radiologia pediátrica é uma subespecialidade da  radiologia  que gera imagens de fetos, bebês, crianças, adolescentes e adultos jovens. Anualmente são realizados aproximadamente 180 milhões de exames radiológicos na população pediátrica em todo o mundo.

De acordo com Katherine Halliday, radiologista pediátrica britânica, os médicos dessa especialidade desempenham um trabalho estimulante e muito diverso. “Cada dia é diferente do outro e estamos continuamente sendo testado com desafios em termos de conhecimento científico, habilidades de comunicação e gestão do tempo”, ressalta. Isso se deve em parte ao fato de algumas condições serem observadas apenas em pacientes pediátricos, necessitando de um exame de imagem especializado.

SMI: Uma nova ferramenta para soluções em radiologia pediátrica

 

A Toshiba desenvolveu o SMI (Superb Micro-Vascular Imaging), que traz um diagnóstico mais rápido e preciso, deixando a radiologia pediátrica ainda mais eficiente no diagnóstico de diversas doenças. A capacidade de resolver detalhes finos é especialmente importante para os pacientes pediátricos.

A tecnologia inovadora para a radiologia pediátrica preserva fluxos de baixa velocidade, removendo artefatos, mantendo alto frame rate, e alta resolução. O SMI opera em dois modos: cSMI (colorido) e mSMI (monocromático). O mSMI subtrai a imagem de fundo, mostrando somente a vascularização em escala de cinza, e o cSMI exibe o modo B e a vascularização em modo colorido.

Uma das principais vantagens do SMI para a radiologia pediátrica é a visualização de estruturas vasculares e ramificações muito pequenas, que com um ultrassom normal provavelmente não seriam vistos. Além disso, o método não utiliza contraste endovenoso (composto com iodo para opacificar os vasos e mostrar atividade e vascularização dos tecidos normais ou doentes), o que também é um benefício significante para a pediatria.

O alto frame rate e os artefatos reduzidos habilitados pelo SMI torna mais fácil realizar exames em crianças, reduzindo o tempo de exame e melhorando o fluxo de trabalho na radiologia pediátrica.

Ilustração da diferença entre o Color Doppler convencional e o SMI.

 

radiologia pediátrica
Comparação entre Color Doppler e SMI, no fígado, de um jovem paciente. O SMI mostra uma riqueza de detalhes e melhor visualização dos pequenos ramos vasculares.

 

 

Outros desafios na radiologia pediátrica

Ainda segundo a radiologista Katherine Halliday, “energia, pragmatismo, humildade, empatia e senso de humor são características vitais para a radiologia pediátrica; se o médico tem essas características e gosta de desafios, as recompensas são imensas”. Entender o paciente é fundamental para o profissional que atua nessa área. Nem sempre é fácil fazer um exame em um paciente pediátrico, que pode não seguir as instruções do médico e chorar muito durante a ultrassonografia. Um recurso a ser adotado para tornar o atendimento mais fácil é deixar a sala de exames mais agradável para as crianças. Brinquedos, paredes coloridas, e murais com desenhos são algumas ideias para adaptar uma sala de radiologia pediátrica e deixar as crianças mais confortáveis.

Outro cuidado que os profissionais da saúde devem ter é em relação à proteção radiológica para pacientes pediátricos, pois as crianças são mais radiossensíveis que os adultos e possuem uma expectativa de vida maior, aumentando a probabilidade de apresentarem um efeito nocivo tardio relacionado a essa exposição. Para reduzir as doses de radiação na radiologia pediátrica, recomenda-se: seleção de conjunto filme, écran de alta velocidade; evitar o uso de grade antidifusora; uso de filtração adicional; e escolha da técnica de altaquilo voltagem e de curta exposição.

Você enfrenta outros desafios ao trabalhar com radiologia pediátrica? Compartilhe conosco nos comentários.  

 

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